Operação policial combate pirataria de cursos preparatórios para concurso público

Terça, 21 de julho de 2020

Operação policial combate pirataria de cursos preparatórios para concurso público

A Polícia Civil dos estados do Rio de Janeiro e Minas Gerais, deflagraram uma grande operação de combate à pirataria de cursos preparatórios para concursos públicos. A ação, chamada de Operação Black Hawk, ocorreu na manhã desta terça-feira, 21 de agosto, e cumpriu nove mandados de prisão e 19 de busca e apreensão. De acordo com informações da Polícia, o grupo, alvo da ação, chegou a movimentar, de forma fraudulenta, certa de R$ 15 milhões. “Nós da ACONEXA estamos sempre atentos à pirataria. Faço aqui um alerta para o concurseiro não adquirir material pirata, isso é crime. Além de total desrespeito ao trabalho sério de professores e cursos especializados, quem compra curso pirata comete crime de receptação com pena prevista de quatro anos de prisão. Ressaltando também que o concurseiro pode não assumir o cargo, caso seja aprovado em concurso utilizando-se de material pirata”, alerta o professor e jurista Renato Saraiva, presidente da Associação de Apoio aos Concursos e Exames – ACONEXA.

ACONEXA contra a pirataria

A ACONEXA contribui constantemente com as autoridades no combate à pirataria envolvendo conteúdos de estudo para concursos públicos. Atuamos administrativamente notificando plataformas como o Mercado Livre, que já proíbe a prática criminosa, como também sites e redes sociais que hospedam os piratas. Em termos judicias, a ACONEXA entra com ações e auxilia no fornecimento de denuncias e provas junto à polícia. Os prejuízos das empresas cujo conteúdo foi hackeado pela quadrilha presa hoje chegam a R$ 67 milhões. Um total desrespeito a todo o trabalho realizado por professores e cursos. Reforçamos novamente que QUEM COMPRA também comete crime e pode ter prejuízos inclusive sem poder assumir o cargo almejado, se for aprovado em concurso utilizando material pirateado.

Polícia segue investigando

Segundo as investigações, a quadrilha invadia sistemas há pelo menos 20 anos e faturou R$ 15 milhões anunciando apostilas e videoaulas pirateadas que foram vendidas por valores menores. Os suspeitos vão responder por associação criminosa, lavagem de dinheiro e crime contra a propriedade imaterial.